quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vídeo Aula 28 - Bullying

      O vídeo é um alerta aos educadores, pois a abordagem dessa temática aumenta a cada dia, e cabe a cada escola buscar formas de identificar e tentar combater o bullying.
      Muitas vezes os alunos não têm limite e noção das brincadeiras que praticam, do mesmo modo que a vítima do bullying geralmente não se manifesta contra tal prática, sentindo-se acoada, ou ainda, tornando-se uma pessoa violenta.
   O professor deve estar atento para diferenciar o que é uma brincadeira de mau gosto e o que é bullying. Os principais diferenciais são: a regularidade, a relação desigual de poder e a falta de motivação direta. 
      As vítimas costumam ter características comuns, como diferenças físicas, sociais e/ou de comunicação.
      Não são fatores isolados que pontuam o bullying. É preciso analisar atentamente quando se deparar com qualquer sinal aparente.
      Finalmente, o docente também deve estar atento às novas formas de bullying, como o cyberbullying, o qual é praticado na internet, obtendo-se proveito do anonimato e da grande difusão que a rede permite.



Vídeo Aula 27 - Práticas de cidadania

      Quando se pensa na aplicação de projetos escolares a fim de intervir das ações de um indivíduo, é preciso obter conhecimento em relação à identidade, à história de vida desse sujeito, aos valores históricos e sociais inerentes a sua bagagem.
  Tais considerações se associam à abordagem psicossocial, a qual analisa a realidade social como determinante na construção do ser humano.
     Para se desenvolver um projeto com base nessas abordagens, é preciso relacionar os conhecimentos, as crenças e demais constituintes da história do público alvo, privilegiando-se inclusive o saber popular.

As etapas para elaboração de projetos de atenção direta são:
  • Reconhecimento, caracterização e contextualização do campo;
  • Estabelecimento de parcerias com comunidades alvos e seus representantes;
  • Levantamento conjunto das demandas a serem atendidas;
  • Problematização das demandas e definição dos temas dos projetos.
Além disso, ao se elaborar projetos é primordial definir:
  • Objetivos;
  • Definição do público;
  • Metodologia e estratégias de intervenção;
  • Cronograma.

Vídeo Aula 24 - Diversidade / Pluralidade cultural na escola


      A diversidade escolar é um assunto de extrema recorrência na sociedade contemporânea, uma vez que o fato de ser humano, implica ser diferente, ter suas características particulares, constituindo-se único no meio em que convive.
     De acordo com Silvia Duschatzkye Carlos Skliar em "O nome dos outros. Narrando a alteridade na cultura e na educação", há três possíveis classificações para a diversidade:    

> O outro como fonte de todo mal, que deve ser evitado, perseguido ou isolado;
> O outro como sujeito pleno de uma marca cultural;
> O outro como alguém a tolerar, apesar da diferença.

IMAGEM 1 
Pensando-se na atuação de um educador, jamais suas práticas podem focar em tais características mencionadas, pois o docente deve agir justamente para evitar a exclusão ou qualquer tipo de preconceito ou perseguição, tanto de sua parte, quanto em relação aos integrantes da turma. 
Além disso, um professor não pode excluir um aluno em virtude de sua bagagem cultural, enxergando-o apenas como uma marca cultural, isolando suas outras características e valores. 
Por fim, tolerar associa-se ao desprezo, à indiferença, atitude que deve estar alheia a qualquer prática docente.

Vídeo Aula 23 - As assembleias escolares e a democracia escolar


      As assembleias escolares são consideradas um momento de diálogo, sendo que sua implementação requer transformações nas relações interpessoais do ambiente escolar, possibilitando que todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem se reconstruam, inclusive, moralmente, por meio do diálogo e da discussão.
       A promoção de assembleias democratizam o espaço escolar, visto que a busca de melhorias e solução de conflitos é realizada com participação coletiva, algo que é muito enriquecedor.
        Há três tipos de assembleia que podem ser implementadas nas escolas:

1.    Assembleia de classe – ocorre na sala de aula, com o objetivo de intervir nas ações dos alunos.

2.  Assembleia de escola – todas as turmas, professores e funcionários são envolvidos, a fim de se construir valores, valorizando o diálogo e a cooperação.

3.  Assembleia docente – reúne professores e direção, a fim de se discutir questões acadêmicas e pedagógicas.



Vídeo Aula 20 - A violência nas escolas

    O principal objetivo desta vídeo aula é nos levar à reflexão sobre as diversas faces da violência. Isso porque muitas vezes as pessoas restringem esse temática à agressão física. Embora seja algo recorrente em nossa sociedade, ainda há diversas formas de manifestação violenta.
   Sendo assim, mais que agir para evitar agressões, independentemente de ser física ou verbais, no contexto escolar, é preciso que os educadores se atentem à realidade de cada aluno, já que muitos se originam de bairros, comunidades e até mesmo lares violentos.
  Logo, um aluno oriundo de um contexto violento, provavelmente agirá de tal forma, exigindo que o professor tenha um olhar mais aprofundado sobre seus atos, e busque auxiliar tal aluno.
   Ressalta-se que em muitos casos é de extrema importância que a escola busque auxilio de órgãos competentes, como secretaria de educação e conselho tutelar, para auxílio nos casos mais delicados e/ou extremos.

Neste site, é possível verificar constatações da violência em diversos segmentos do paíshttp://mapadaviolencia.org.br/

Vídeo Aula 19 - A ética e a cidadania podem ser ensinadas?

 O questionamento sobre a possibilidade de se ensinar educação moral e ética na escola é algo cujo estudo ocorre há mais de 2500, desde a época em que os gregos buscavam respostas acerca dessa temática.
No vídeo, o professor também nos apresenta uma questão de extrema relevância: considerando-se que a virtude e a ética podem ser ensinadas, quem teria o direito de fazê-lo?
É primordial que todos compreendam que a ética não é uma disciplina que requer profissional especializado para ministrá-la. Além disso, não deve ser uma disciplina fragmentada. A ética deve ser vivenciada, permeando todas as disciplinas da instituição escolar, desenvolvendo hábitos nos alunos, apresentando-lhes formas éticas de se agir, a fim de que estes incorporem tais valores.      Tais considerações reiteram as diversas reflexões que já se realizou nesse espaço, as quais nos remetem à aplicação de estratégias voltadas à transversalidade e interdisciplinaridade.


Confira o artigo que discorre sobre a ética no cotidiano escolar: http://www.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/021e4.pdf

Vídeo Aula 16 - A construção de valores e a dimensão afetiva


       Para Piaget, a inteligência e a afetividade estão integradas, uma vez que a segunda é considerada um fator motivacional para que o processo de cognição ocorra. Entretanto, não se considera que a afetividade possa interferir em tal processo.
      Já Mario Carretero diz que tanto a afetividade quanto a cognição possuem a motivação como estrutura, podendo-se assim classificar a afetividade como aspecto do psiquismo humano.
    Assim, analisando-se os sentimentos de vergonha e culpa com base nas afirmações anteriores:

>A vergonha se relaciona com a forma que o outro enxerga um sujeito.

>A culpa se relaciona com a autoavaliação que o sujeito faz de si.

        Dessa forma, quando envergonhado, o indivíduo tem o desejo de se esconder, pois não quer encarar o outro; quando culpado, busca-se a desculpa, a redenção.

Considerando-se que os dois sentimentos são morais, há ainda algumas relações entre ambos:

  • São emoções negativas;
  • São sentimentos individuais externados nas relações interpessoais;
  • Emergem da regulação dos valores morais.

Vídeo Aula 15 – Dimensões constitutivas do sujeito psicológico

          É fato que uma questão que intriga demais os educadores é: quem são nossos alunos?
Para a maioria dos professores, é muito difícil prever com que tipo de ser humano será necessário lidar ao decorrer de um ano letivo.
          Existem diversas teorias que buscam definir o ser humano, reduzindo-o apenas a um de seus aspectos constitutivos, o que tem levado à constante busca de uma explicação mais completa sobre o assunto.
       Porém, é preciso que nos atentemos ao fato de que um sujeito psicológico é constituído em quatro dimensões:

  • Biológica
  • Afetiva
  • Sócio-cultural
  • Cognitiva


         Por ser humano, cada discente é único, tem sua cultura, sua bagagem cultural, suas tradições familiares, seus sentimentos e afetos, sua capacidade intelectual, seu organismo e demais características particulares.
         Sendo assim, é preciso que o professor se atente ao fato de que cada aluno é um sujeito complexo e jamais pode ser considerado de forma fragmentada.



Vídeo Aula 12 – Perspectivas atuais da educação em valores

         Como já mencionado, a educação em valores não pode ser algo restrito à mera transmissão de conteúdos escolares.
         Uma forma de promover esse perfil de educação voltado ao desenvolvimento do aluno como cidadão é a integração entre a ESCOLA e a COMUNIDADE, trazendo a família para o contexto escolar, para que esta participe ativamente, por meio de fóruns, palestras, mesas redondas, entre outros.
          Além disso, por meio da promoção de projetos interdisciplinares que se voltem à realidade da comunidade na qual a escola está inserida, os alunos passam a ser protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.
          A escola precisa assumir a responsabilidade de efetivar as ações previstas em seu projeto político pedagógico, ou seja, a missão de formar um cidadão crítico, consciente e autônomo deve sair do papel por meio de estratégias adotadas pela instituição e todos que a integram.


Imagem 1

Imagem 2



As imagens apresentam exemplos de atividades integradoras realizadas por algumas escolas.









Imagem 1 disponível em http://www.rosinhaoliveira.blogspot.com
          Imagem 2 disponível em http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/festa-projetos-dia-pais-maes-fazer-escola-635504.shtml


Vídeo Aula 11 - Perspectivas atuais das pesquisas em psicologia moral

         Partindo-se do pressuposto de que a moral de uma pessoa é constituída a partir de sua identidade, dos valores nos quais acredita, é importante destacar que esta se relaciona diretamente à afetividade. Afinal, será dotado de valor aquilo que desperta algum tipo de sentimento positivo.
        Pensando-se na aplicação de meios para se buscar o desenvolvimento de valores na escola, verifica-se  quão importante é estimular os alunos a integrar o cenário escolar enquanto sujeitos ativos, não só no processo de ensino-aprendizagem, mas no discernimento do que realmente tem valor e desperta bons sentimentos em suas vidas.
        Dessa forma, não se pode permitir que os alunos sejam mero objetos que aceitam os valores como regras e deveres impostos, pois tal construção de valores só será efetiva a partir do momento que se apresentem projetos e demais atividades escolares cujo objetivo seja, por meio de situações positivas e também de conflito moral, fazer com que o senso crítico desse aluno se manifeste, levando-o a definir o que tem valor positivo ou não em sua concepção.


A humanidade está completamente descrente em relação ao resgate de valores humanos, fato que reitera a necessidade da escola realizar intervenções na formação dos alunos enquanto cidadãos.

Vídeo Aula 8 - A construção psicológica de valores

        De acordo com Piaget, os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, pessoas, relações ou sobre si mesmo.
Sendo assim, os valores de um indivíduo estão relacionados àquilo que ele vivenciou e considera como algo positivo, satisfatório.
       É importante ressaltar que os valores são mutáveis, uma vez que os sentimentos humanos também estão em constante transformação. Logo, algo que no momento tem valor para uma pessoa, pode vir a deixar de ter, assim como ela pode adquirir novos valores.
       A partir dos valores se estabelecem os sentimentos morais, como a culpa e a vergonha, pois se o sujeito pratica algo que vai de encontro aos valores que possui, certamente esses sentimentos se manifestarão.


Vídeo Aula 7 - Educação e Ética

          A relação entre educação e ética está diretamente voltada a todos os envolvidos no contexto escolar. Dentre as considerações sobre tal relação, a principal é o estabelecimento de limite entre liberdade e autoridade.


AUTORIDADE = regras exteriores

LIBERDADE = intencionalidade pedagógica

         Ao se permitir certo grau de liberdade na relação professor/aluno, inevitavelmente trabalha-se a questão dos valores, pois a partir do momento que estes compreendem todos os valores inerentes à questão, como respeito, companheirismo, parceira, amizade, lealdade, entre outros, certamente buscarão manter essa liberdade conquistada.


ÉTICA X MORAL

         Etimologicamente, os termos ética e moral  podem ser considerados como sinônimos. No entanto, na atualidade tem-se a ÉTICA como a adesão voluntária a determinadas regras sociais, enquanto a MORAL é determinada pelo coletivo, ou seja, deve-se obedecer o que é imposto.

           Na vivência escolar, a ÉTICA  deve ser priorizada, a fim de alertar nossos alunos de que agir de forma ética precisa ser algo habitual em suas vidas.


É urgente que as pessoas se conscientizem de quão importante é incitar as crianças a agir eticamente, principalmente no mundo globalizado atual, no qual esse princípio é tão desprezado por aqueles que, por mero conformismo e/ou comodismo, mostram-se passivos diante da situação.

Vídeo Aula 4 - A escola e a construção de valores

Há sete aspectos para a promoção da educação em valores no cotidiano da sala de aula aos quais a escola deve estar atenta:

  1. Trabalhar perspectivas de formação de valores/cidadania de forma transversal e interdisciplinar;
  2. A metodologia das aulas deve focar o diálogo, a cooperação, de modo que o conhecimento seja construído de forma coletiva, na qual o professor não seja o único detentor do conhecimento;
  3. Os valores devem ser priorizados e trabalhados de forma intencional;
  4. As relações interpessoais baseadas em respeito e admiração devem ser construídas diariamente, tanto entre professor e alunos, quanto entre os colegas de classe;
  5. Preservação da auto-estima, uma vez que uma pessoa ética precisa acreditar em si;
  6. Auto-conhecimento, pois é preciso ter clareza dos próprios sentimentos, aprender a se conhecer para conhecer o outro;
  7. A gestão escolar deve atuar de forma democrática, baseada no diálogo.

Sem dúvidas, o vídeo abaixo confirma a extrema importância de se promover a educação em valores na escola.



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Vídeo Aula 3 - O juízo moral na criança



Na obra O juízo moral na criança, Piaget relata que quando a criança nasce, encontra-se em fase de Anomia (sem regras estabelecidas), passando à fase de Heteronomia, momento em que passa a saber que existem regras que a sociedade dita, as quais têm origem variada  (pai, mãe, deus, etc), para então se estabelecer como um sujeito autônomo, momento em que a pessoa entende e internaliza as regras, passando a se portar de acordo com a demanda da situação.
A transição da anomia à autonomia também implica na redução do egocentrismo, uma vez que um sujeito autônomo deve ter consciência do que é certo ou errado considerando o coletivo, a sociedade que o cerca.



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Para Piaget, inicialmente a criança age por coação, 
fase na qual o respeito é unilateral, e este se relaciona a amor e medo. A criança não respeita por mera obediência, mas por medo de perder o amor da pessoa amada.





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Ao desenvolver essa autonomia, o sujeito passa a agir de forma cooperativa, na qual impera o respeito mútuo. Na escola, jogos cooperativos são ótimos recursos para desenvolver tal consciência.







A meta da educação em valores é a autonomia, 
por meio da relação de afetividade, a fim de se edificar um indivíduo
consciente, ético e moral.
                                     
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Referências

Imagem 1 - disponível em http://criandocondicoesaliberdade.blogspot.com.br/2012/01/deixem-as-criancas-em-paz.html
Imagem 2 - disponível em http://ceijd.blogspot.com.br/2010/11/ed-fisica-jogos-cooperativos-pares.html jogos cooperativos
Imagem 3 - disponível em http://adrianacaitano.wordpress.com/category/eu-e-o-amor/